A palavra Conclave vem do latim cum clave, que significa com chave. É uma reunião em clausura dos cardeais, que se desligam de tudo para discernir, através da oração, qual é a vontade de Deus para quem deve assumir a Igreja como novo papa.
Participam do Conclave todos os cardeais do mundo todo, com menos de oitenta anos na Capela Sistina no Vaticano.
O número de dias para o término do Conclave varia. Se em trinta dias, depois de ter começado o conclave, os cardeais ainda não tiverem o eleito com mais de 2/3 dos votos, faz-se uma votação entre os dois mais votados, que é o último escrutínio.
Funcionamento do Conclave
A escolha é feita pelos cardeais com menos de 80 anos, porém Deus já tem o seu escolhido para essa missão. Para eleger um papa são necessários dois terços dos votos dos cardeais de menos de 80 anos, (mais um se o número de cardeais não for múltiplo de três).
Durante as votações, a cada cardeal é entregue um boletim, de papel branco e forma retangular, que tem escrito na parte superior Eligo in summum pontificem (Elejo como Sumo Pontífice), com espaço para escrever o nome escolhido. Exige-se caligrafia clara e em letras maiúsculas.
Preenchidos os boletins, os cardeais entregam-nos junto ao altar levando-os bem visíveis na mão para depositá-los numa urna. No fim de cada votação os votos são queimados. A estes é junta uma substância química que torna a fumaça resultante branca ou negra, indicando a eleição ou não do novo pontífice. A chaminé por onde a fumaça sai é vista da Praça de S. Pedro.
O Papa João Paulo II estabeleceu em 1996 as novas normas para os conclaves: se não há eleito após três dias de conclave, realizar-se-á uma pausa de um dia. Ao fim de outros sete escrutínios, outra pausa de um dia. Se, finalmente, ao terminar outra ronda de sete votações em três dias o impasse se mantém, a eleição faz-se por maioria simples.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
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