A infalibilidade é a garantia de preservação de todo erro doutrinal pela assistência do Espírito Santo. Não é simples inerrância de fato, mas de direito. Portanto, não se deve confundir a infalibilidade com a "inspiração", que consiste no impulso divino que leva os escritores sagrados a escreverem o que Deus quer; e nem com a "revelação", que supõe a manifestação duma verdade antes ignorada. O privilégio da Infalibilidade não faz com que a Igreja descubra verdades novas; garante-lhe somente que, devido à assistência divina, não pode errar nem, por conseqüência, induzir em erro, no que respeita a questões de Fé ou moral.
Todavia, não se confunde a "infalibilidade" com a "impecabilidade". A Igreja nunca defendeu a tese de que o Papa não pudesse cometer pecados. O Papa é infalível quando segue as normas da infalibilidade, falando à toda a Igreja, como sucessor de S. Pedro, em matéria de Fé e Moral, definindo (implícita ou explicitamente) uma verdade que deve ser acatada por todos. Em sua vida privada - ou quando não utilizando a fórmula da infalibilidade -, o Papa pode cometer erros e pecados , assim como nós !
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
A VELA : SIGNIFICADO CATÓLICO !
A vela tem um significado profundo e singelo ao mesmo tempo. Como só ilumina quando se consome, lembra nosso aniquilamento para ser luz do mundo: só poderemos fazer brilhar o Evangelho em nossas vidas se nos gastarmos por Cristo. Por isso, ela é usada em muitos atos litúrgicos e extra-litúrgicos.
Qual o sentido das velas do altar? Nós as acendemos durante a Missa para mostrar que somos como elas, que se consomem quando prestam seu serviço. Assim devemos ser nós: cumprir nossa missão (a da vela é iluminar e aquecer) e, para isso, nos gastar (para iluminar e aquecer, a vela vai se consumindo, se destruindo). Mais ainda, a consumação da vela representa a entrega de Cristo por nós, pois foi morrendo que nos deu a vida eterna. Ora, a Missa não é justamente a Cruz tornada presente? Nada mais coerente do que ter as velas se consumindo no altar como lembrança do sacrifício que se realiza, como sinal do que está acontecendo. O "sacrifício" da vela é um símbolo do sacrifício de Jesus que se imola por nós na Missa. E também um símbolo dos nossos sacrifícios, meritórios se unidos ao de Cristo.
O mesmo pode ser dito da vela que se acende durante a Exposição do Santíssimo, uma vez que, embora não seja um sacrifício, continua a adoração que prestamos a Deus, iniciada na Missa: só há adoração a Cristo Eucarístico porque houve, em algum tempo, uma consagração mediante a qual se conseguiu o Corpo de Jesus a ser colocado no ostensório ou na âmbula. Essa prolongar da adoração, que une, misticamente, a Missa e a Exposição, é simbolizado pela vela.
Outrossim, ainda no uso litúrgico, a vela pode significar a iluminação, como quando o fiel a recebe em seu Batismo. De fato, pelo Batismo somos iluminados pela graça. Deus, a Luz verdadeira, vem em nossa alma morar.
Já a vela para devoção pessoal é uma faculdade, como toda oração privada, não oficial. Ainda assim, é sumamente recomendada que a usemos nas mais variadas situações - quer para simbolizar o sacrifício de Cristo, quer para significar a nossa consumação diante de Deus, quer, ainda, para representar a luz que de Deus procede (mesmo que mediante seus santos, e, sobretudo, a Santíssima Virgem). Podemos usá-la para o cumprimento de um voto feito a Deus ou aos santos.
Acender velas pelos mortos é um modo, outrossim, de, simbolicamente, desejar-lhes a luz, a Luz Eterna, que é Deus.
Qual o sentido das velas do altar? Nós as acendemos durante a Missa para mostrar que somos como elas, que se consomem quando prestam seu serviço. Assim devemos ser nós: cumprir nossa missão (a da vela é iluminar e aquecer) e, para isso, nos gastar (para iluminar e aquecer, a vela vai se consumindo, se destruindo). Mais ainda, a consumação da vela representa a entrega de Cristo por nós, pois foi morrendo que nos deu a vida eterna. Ora, a Missa não é justamente a Cruz tornada presente? Nada mais coerente do que ter as velas se consumindo no altar como lembrança do sacrifício que se realiza, como sinal do que está acontecendo. O "sacrifício" da vela é um símbolo do sacrifício de Jesus que se imola por nós na Missa. E também um símbolo dos nossos sacrifícios, meritórios se unidos ao de Cristo.
O mesmo pode ser dito da vela que se acende durante a Exposição do Santíssimo, uma vez que, embora não seja um sacrifício, continua a adoração que prestamos a Deus, iniciada na Missa: só há adoração a Cristo Eucarístico porque houve, em algum tempo, uma consagração mediante a qual se conseguiu o Corpo de Jesus a ser colocado no ostensório ou na âmbula. Essa prolongar da adoração, que une, misticamente, a Missa e a Exposição, é simbolizado pela vela.
Outrossim, ainda no uso litúrgico, a vela pode significar a iluminação, como quando o fiel a recebe em seu Batismo. De fato, pelo Batismo somos iluminados pela graça. Deus, a Luz verdadeira, vem em nossa alma morar.
Já a vela para devoção pessoal é uma faculdade, como toda oração privada, não oficial. Ainda assim, é sumamente recomendada que a usemos nas mais variadas situações - quer para simbolizar o sacrifício de Cristo, quer para significar a nossa consumação diante de Deus, quer, ainda, para representar a luz que de Deus procede (mesmo que mediante seus santos, e, sobretudo, a Santíssima Virgem). Podemos usá-la para o cumprimento de um voto feito a Deus ou aos santos.
Acender velas pelos mortos é um modo, outrossim, de, simbolicamente, desejar-lhes a luz, a Luz Eterna, que é Deus.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
REZAR OU ORAR ? QUAL A DIFERENÇA ?
Para nós católicos não há diferença entre rezar e orar; para os protestantes, rezar é fazer orações lidas ou memorizadas. Então, como eles não têm orações memorizadas ou lidas, preferem o termo orar.
O QUE É UM CONCLAVE ?
A palavra Conclave vem do latim cum clave, que significa com chave. É uma reunião em clausura dos cardeais, que se desligam de tudo para discernir, através da oração, qual é a vontade de Deus para quem deve assumir a Igreja como novo papa.
Participam do Conclave todos os cardeais do mundo todo, com menos de oitenta anos na Capela Sistina no Vaticano.
O número de dias para o término do Conclave varia. Se em trinta dias, depois de ter começado o conclave, os cardeais ainda não tiverem o eleito com mais de 2/3 dos votos, faz-se uma votação entre os dois mais votados, que é o último escrutínio.
Funcionamento do Conclave
A escolha é feita pelos cardeais com menos de 80 anos, porém Deus já tem o seu escolhido para essa missão. Para eleger um papa são necessários dois terços dos votos dos cardeais de menos de 80 anos, (mais um se o número de cardeais não for múltiplo de três).
Durante as votações, a cada cardeal é entregue um boletim, de papel branco e forma retangular, que tem escrito na parte superior Eligo in summum pontificem (Elejo como Sumo Pontífice), com espaço para escrever o nome escolhido. Exige-se caligrafia clara e em letras maiúsculas.
Preenchidos os boletins, os cardeais entregam-nos junto ao altar levando-os bem visíveis na mão para depositá-los numa urna. No fim de cada votação os votos são queimados. A estes é junta uma substância química que torna a fumaça resultante branca ou negra, indicando a eleição ou não do novo pontífice. A chaminé por onde a fumaça sai é vista da Praça de S. Pedro.
O Papa João Paulo II estabeleceu em 1996 as novas normas para os conclaves: se não há eleito após três dias de conclave, realizar-se-á uma pausa de um dia. Ao fim de outros sete escrutínios, outra pausa de um dia. Se, finalmente, ao terminar outra ronda de sete votações em três dias o impasse se mantém, a eleição faz-se por maioria simples.
Participam do Conclave todos os cardeais do mundo todo, com menos de oitenta anos na Capela Sistina no Vaticano.
O número de dias para o término do Conclave varia. Se em trinta dias, depois de ter começado o conclave, os cardeais ainda não tiverem o eleito com mais de 2/3 dos votos, faz-se uma votação entre os dois mais votados, que é o último escrutínio.
Funcionamento do Conclave
A escolha é feita pelos cardeais com menos de 80 anos, porém Deus já tem o seu escolhido para essa missão. Para eleger um papa são necessários dois terços dos votos dos cardeais de menos de 80 anos, (mais um se o número de cardeais não for múltiplo de três).
Durante as votações, a cada cardeal é entregue um boletim, de papel branco e forma retangular, que tem escrito na parte superior Eligo in summum pontificem (Elejo como Sumo Pontífice), com espaço para escrever o nome escolhido. Exige-se caligrafia clara e em letras maiúsculas.
Preenchidos os boletins, os cardeais entregam-nos junto ao altar levando-os bem visíveis na mão para depositá-los numa urna. No fim de cada votação os votos são queimados. A estes é junta uma substância química que torna a fumaça resultante branca ou negra, indicando a eleição ou não do novo pontífice. A chaminé por onde a fumaça sai é vista da Praça de S. Pedro.
O Papa João Paulo II estabeleceu em 1996 as novas normas para os conclaves: se não há eleito após três dias de conclave, realizar-se-á uma pausa de um dia. Ao fim de outros sete escrutínios, outra pausa de um dia. Se, finalmente, ao terminar outra ronda de sete votações em três dias o impasse se mantém, a eleição faz-se por maioria simples.
sábado, 14 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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